domingo, 3 de abril de 2016

A HISTÓRIA APENAS SE REPETE!!! A ÚNICA COISA QUE NÃO MUDA É QUE SÃO NECESSÁRIOS MILHÕES DE TROUXAS IGNORANTES. E ELLES OS TEM. SERÁ VOCÊ UM DELLES???

ANTES do artigo do VIOMUNDO, eu coloco duas versões do documentário Cidadão Boilesen, retratando parte da história vivida nos anos de chumbo da ditadura militar.
Qualquer semelhança, não será mera coincidência.
Trocaram os atores -militares por juízes justiceiros- e o enredo, das torturas físicas (fleuryanas) para as fisicopsicológicas (mourianas). 
Veja, depois me conta!!!


ESTE PRIMEIRO É UMA VERSÃO EDITADA, A QUAL EU NÃO VI.

ESTA É A VERSÃO COMPLETA, MAIS LONGA, OBVIAMENTE.

http://www.viomundo.com.br/denuncias/economista-denuncia-caixa-de-entidades-empresariais-para-financiar-o-golpe-acao-popular-deve-questionar-uso-de-dinheiro-publico.html

Economista denuncia caixa de entidades empresariais para financiar o golpe; ação popular deve questionar uso de dinheiro público

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Campagnolo com Moro no Paraná; Firjan e Fiesp unidas com o pato em Brasília; Heitor José Muller tomou posse na presença de Dilma, mas…
“O Brasil chegou a um impasse político que precisa ser resolvido com urgência, respeitando as possibilidades legais, entre elas o processo de impeachment previsto na Constituição. Do equacionamento da crise política depende a retomada da economia, hoje em forte declínio”. Nota da Fiergs, do Rio Grande do Sul, comandada por Heitor José Mueller
“Podemos ter um novo governo no início de maio, se o Congresso trabalhar no sentido que precisa trabalhar. Vamos mostrar aos parlamentares da obrigação deles, de votar para o Brasil, mudando a presidente do Brasil o mais rapidamente possível”. Declaração de Eugênio Eugênio, da Firjan, Rio de Janeiro
“Posição favorável ao andamento do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso Nacional, chamando à responsabilidade todos os parlamentares”. De manifesto encabeçado pela Fiep, do Paraná, presidida por Edson Campagnolo
Da Redação
O jornalista e economista J. Carlos de Assis vem denunciando que a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, dirigida por Paulo Skaf, está montando um caixa para financiar deputados que votem pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Skaf é do PMDB. Ele compareceu ao ato de desembarque do partido do governo Dilma. A Fiesp dá guarida a um acampamento montado diante da sede da entidade, na avenida Paulista, em São Paulo.
Um telão que cobre todo o edifício-sede da entidade pediu “Renúncia Já” a Dilma, em verde e amarelo, no dia em que o juiz Sérgio Moro vazou ilegalmente gravações telefônicas do ex-presidente Lula, uma delas com Dilma.
Skaf publicou extensos anúncios nos principais jornais brasileiros pregando o impeachment, para coincidir com o desembarque do PMDB do governo. Teria gasto ao menos R$ 5 milhões.
Em sua campanha contra a volta da CPMF, a Fiesp plagiou um pato holandês e passou a colocar o “personagem” para participar de eventos pró-impeachment. Os patos de plástico de Skaf têm sido atacados por militantes que se opõem ao golpe. O vídeo abaixo circula nas redes sociais. É o registro de um ataque ao pato montado pela Fiesp diante dos apartamentos de parlamentares em Brasília.
No golpe de 64, a Fiesp foi denunciada como partícipe de uma ação decisiva: pagamentos em dólares ao então general Amauri Kruel, que comandava o II Exército em São Paulo, para que abandonasse o então presidente João Goulart e apoiasse a quartelada (veja a reportagem aqui).
Durante a ditadura militar, a entidade empresarial promoveu em sua sede encontros entre agentes da repressão e chefes de segurança de empresas associadas para padronizar a investigação de operários e candidatos a estágio,conforme noticiou o Viomundo.
Segundo o economista J. Carlos de Assis, para o golpe de 2016 o caixa da Fiesp tem R$ 500 milhões.
Leia as denúncias que ele faz:
Caixa 2 montado pela Fiesp para comprar impeachment vai virar o caixão de Skaf

A Fiesp montou um caixa 2 de, por enquanto, R$ 500 milhões para comprar o impeachment de Dilma. R$ 300 milhões virão dos recursos públicos que administra em nome do Sesi e do Senai; R$ 100 milhões serão “doados” pelo parceiro de Skaf no golpismo a partir do mesmo fundo publico, o presidente da Federação das Indústrias do Rio, Eduardo Eugênio; R$ 50 milhões serão aportados pela Federação do Paraná e outro tanto pela Federação do Rio Grande do Sul, todos irmanados pelo impeachment.
Esses industriais golpistas decidiram apostar tudo na derrubada da Presidenta, não importam as consequências. A solução da crise, conforme havia antecipado Veja em nome de todos eles e de uma parte substancial das classes dominantes, é o Vice-presidente Temer.
Mergulhando na conspiração até o pescoço, Temer promete rever a iniciativa de Dilma de contingenciar 30% dos recursos do Sesi/Senai (ou dos 4 S) e promover uma reforma trabalhista regressiva contra direitos consagrados na Constituição, que estará a cargo de Moreira Franco.
O esquema Skaf/Temer só tem um problema. Como canalizar R$ 500 milhões para os bolsos de parlamentares favoráveis ao impeachment sem o risco de, agora ou no futuro, o dinheiro ser rastreado pela Justiça?
Sim, porque a Justiça não será entregue permanentemente nas mãos de promotores e juízes partidários dos golpistas. Em algum momento aparecerão em seu meio homens honrados que vão buscar na vida pública e privada de parlamentares os indícios de enriquecimento ilícito. Como diz Luís Nassif, acabou a era do dinheiro escondido.
Alguns, obviamente, correrão o risco. Ademais, a decisão do impeachment se aproxima como velocidade anti-natural.
O mais importante nessa questão é que os órgãos controladores da probidade administrativa, a partir do Ministério da Justiça, tomem uma providência para ver de onde sai o dinheiro golpista da Fiesp.
Só um idiota acreditaria que sai dos bolsos dos empresários ou mesmo de suas empresas. Eles são generosos, sim. Mas são generosos com dinheiro alheio. Nesse caso, com o dinheiro dos 4S.
Eu conheço isso muito bem. Fui assessor da presidência da CNI, nos anos 80, e já então se podia perceber a pajelança com dinheiro público que era a gestão do Sesi e do Senai de muitos dirigentes de federações, notadamente de São Paulo, que por seu poder econômico gozava de ampla autonomia.
Isso só deve estar piorado. Gente como Skaf não passa de abutres em torno do dinheiro público quando se trata de dinheiro que controlam, a despeito da retórica anti-imposto e anti-setor público que professam com a maior cara dee pau.
Insista-se que recursos do Sistema S são, inequivocamente, públicos. Correspondem a recolhimentos obrigatórios sobre a folha salarial das empresas destinados ao ensino profissional e a atividades sociais dos trabalhadores.
Federações industriais, como Fiesp e Firjan, para simular seu assalto a esse caixa público, criaram Centros industriais vinculados às federações, por onde flui o dinheiro supostamente livre, mediante manobras contábeis. É muito fácil desmascarar isso. Qualquer órgão controlador público pode fazer uma devassa na circulação desses recursos e desmascarar seu uso indevido.
Defendo o direito da Fiesp propor o impeachment. Mas que seja com o dinheiro dos empresários e não dos trabalhadores. Sesi e Senai, quando foram criados há mais de seis décadas, certamente eram melhor geridas por empresários porque, nessa época, trabalhadores não tinham grande experiência de gestão.
Agora a situação é outra. Sesi e Senai devem ser entregues à gestão dos trabalhadores, inclusive como forma de evitar o uso político dos dinheiro pelas entidades empresariais, suscetíveis de maracutaias. Com isso o grande caixa da Fiesp, para comprar o impeachment, pode virar o caixão de Skaf!
P.S. Encontrei-me ontem no aeroporto de Brasília com o deputado Wadyh Damous, ex-presidente da OAB do Rio, com a deputada Jandira Feghali e com o senador Lindeberg Farias. Os três deram-me a boa notícia de que estará sendo movida na próxima semana ação popular contra a Fiesp e seu presidente, tendo em vista desvio de dinheiro público na campanha do impeachment, aqui denunciada.
*Jornalista, economista, doutor pela Coppe/UFRJ.
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Aliança pelo Brasil
Enfim, um empresário realmente revolucionário
Depois de quase um século camuflada em razão das conquistas sociais objetivas dos trabalhadores, lentas mas progressivas, a luta de classes ressurgiu no Brasil sob o comando glorioso de Paulo Skaf, que não esconde seu propósito macabro de destruir os direitos trabalhistas no país em nome da produtividade do capital. Tendo tomado de assalto os caixas do Senai e do Sesi, ele tem uma formidável fonte de financiamento para atacar o Governo, defender o impeachment e ditar para o Congresso uma das agendas mais reacionárias da história da República, comparável e confundida com as agendas do senador Renan Calheiros e a de Temer.
Se implementada, a agenda da Fiesp incendiaria o país com a ressurgência da luta de classes dos tempos da Questão Social do início do século XX, quando a busca de direitos por parte dos trabalhadores levou a uma onda de quebradeiras e incêndios de empresas em São Paulo. Na ocasião foi o velho patriarca Matarazzo que, do alto da sua experiência italiana, esfriou os ânimos dos empresários mais inquietos que queriam responder às greves de trabalhadores com lockt outs.. Hoje, no limitar de uma crise social de proporções gigantescas, não temos Matarazzo, ou Roberto Simonsen, pacificadores. Temos Skaf, o revolucionário.
Os líderes trabalhistas autênticos com os quais tenho conversado, graças à Fiesp passaram a interpretar as propostas de impeachment como um aspecto renascido da luta de classes. O que essa classe empresarial representada pela Fiesp quer — na verdade, em seus arroubos retóricos, exige — é a demolição de direitos trabalhistas, previdenciários e assistenciais.
Tudo aquilo que, desde Getúlio, e incluindo até mesmo o período militar, foi conquistado, consolidando-se na Constituição, tem que ser demolido, segundo a Fiesp. E o atalho para essa demolição é o impeachment de Dilma, a qual, a despeito dos paradoxos como a proposta de reforma previdenciária, se mantém nos trilhos da democracia social.
Com dinheiro público, extremamente mal vigiado pelos órgãos controladores da República, Paulo Skaf, o chefe revolucionário do patronato — felizmente, o presidente Robson e outros três presidentes de federações da indústria ainda conservam a lucidez e não seguiram sua trilha golpista –, comanda na Fiesp um bando de vendilhões da pátria, entre as quais o entreguista encarregado da área internacional, embaixador Barbosa, sabujo articulador dos interesses americanos no Brasil pelas folhas sujas do Globo.
Com uma equipe de fantoches, onde se incluem assessores vigaristas que vendem a alma por dinheiro, Skaf tem seu pequeno reino do qual, com a alavancagem do Sesi, pretende chegar ao governo do Estado de São Paulo, que por enquanto o povo lhe negou sabiamente.
O que se deve investigar, com maior relevância que a Lava Jato, são as articulações financeiras da Fiesp com o sistema Globo e o resto da grande imprensa A televisão sorve com sofreguidão recursos oriundos do Senai e sobretudo do Sesi, como se fosse um direito adquirido seu. E não apenas a TV aberta.
Lá está a TV Futura, criada pela Globo para cuidar do seu próprio futuro, sendo financiada à larga pelo Sesi. A Ação Global é outra propriedade da Globo financiado pelo sistema S. Aliás, o que espanta é que o mesmo esquema prevalece no Senac e Sesc, embora a velha raposa que toma conta desse galinheiro, Oliveira Santos, seja mais discreto e não tenha a pretensão de comandar uma revolução de classe no Brasil.
Entretanto, se Skaf quer guerra, ele a terá. Quando estava no poder, o presidente venezuelano Hugo Chávez foi virtualmente deposto por um golpe chefiado pelo principal dirigente empresarial do país, associado à principal televisão privada. Até fisicamente parecido com Skaf.
Os militares reagiram e liquidaram com o golpe. Aqui não vai ter luta física, como não teve na Venezuela. Não precisa. Skaf não comanda tropas. Comanda dinheiro público. Contudo, mesmo em grandes volumes, e fartamente distribuído pelos jornalões, como se viu na terça-feira, não dá para comprar mais de 200 milhões de brasileiros!
*J. Carlos de Assis, Jornalista e economista, doutor pela Coppe/UFRJ.

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