quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

É IMPRESSIONANTE COMO A MÍDIA CONSEGUE "IMBECILIZAR" PESSOAS QUE SE JULGAM "BEM INFORMADAS"!!!

O artigo abaixo é muito importante e deveria ser lido (compreendido seria melhor...) por todos aqueles que combatem com veemência ao lado dos realmente interessados.
Há algum tempo atrás, o prefeito Haddad tentou alterar a planta genérica de São Paulo, o que geraria reajuste de cerca de 30% em média no valor de IPTU, dividido em 3 exercícios.
-Quando houve reajuste similar, na gestão Ceerra/Kassab, aumentaram, cobraram e a população, PAGOU!!!
Ao mesmo tempo, aumentaria o número de pessoas que teriam isenção, somando-se ao contingente daqueles que já tem essa faculdade.
Pois não é que, com ações na justiça e intensa propaganda, quer paga, quer não, até mesmo aqueles que eram ou seriam isentados do pagamento do tributo se levantaram e formaram fileira com os que realmente se beneficiariam, inclusive, só por exemplo, os donos de empresas de comunicação!!!
Outro exemplo alarmante é o da "volta da CPMF"!!!
Não existe tributo mais democrático que este.
Serviu e era ótimo quando a atual oposição -digo a oposição política- estava no poder.
Assim que foram de lá apeados, o tributo virou coisa do demônio. Não confundir com o Demo, aquele partido... Ou melhor, pode confundir sim!!!
Voltando à democracia do Imposto: se eu tiver uma renda de R$ 20.000,00 mensais, vou pagar R$ 20,00 de imposto. VINTE REAIS!!! Isso, no caso de uma alíquota de 0,1%, que é o que se está falando.
E nada mais, pois se meu dinheiro for honesto - e o meu é completamente - eu não tenho nada mais a pagar, quer cível, quer criminalmente, através de processos de sonegação, lavagem de dinheiro e outros.
Já os que ganham muito...
E, por muito, entenda-se muito mesmo!!!
Esses tem todo o interesse em não serem detectados por um tributo que não deixa passar nada que transite por alguma instituição financeira, inclusive e principalmente, os bancos.
Não tem como sonegar, como "elles" estão carecas de fazer.
Aqui, um parênteses, para falar em sonegação:

Note que o artigo é de 22/10/2015. Proporcionado, resultaria em  R$ 501.584.384.109,14!!!!
Em apenas um ano!!! E deve ser muito mais!!! 

Então, quem sonega impostos no Brasil? 
Você, amigo assalariado, que trabalha estritamente "com nota"?
Você, que tem um nível de renda razoável, produto do seu trabalho ou de suas economias, adquiridas honestamente?
NÃO, MIL VEZES NÃO!!! 
QUEM SONEGA IMPOSTOS NO BRASIL É JUSTAMENTE ESSE PESSOAL QUE NÃO ACEITA A CPMF, QUE TRARIA IMEN$O$ PROBLEMAS PARA "ELLES"!!!
FICARIA QUASE IMPOSSÍVEL SONEGAR A CPMF E, MELHOR QUE ISSO, FICARIAM EXPOSTAS AS MOVIMENTAÇÕES INCOMPATÍVEIS DE DINHEIRO DESSE PESSOAL, QUE TEM MUITO E MUITO DINHEIRO!!!
Mas, os espertos, os bem informados, aqueles cuja cabeça é municiada pela "mídia isenta", ficam ao lado dessa corja, de ladrões do Brasil. Sim, esses são os verdadeiros ladrões do Brasil.
Esses que não pagam impostos, que pagam salários cada vez piores para seus funcionários, que não registram os seus colaboradores, enfim, uma "casta" de ladrões sem vergonha, que, infelizmente, podem estar contando com o seu valioso apoio, propagando (eu digo "papagueando") o que o Paulo Skaf, que é um presidente de entidade das indústrias e não tem indústria "manda".
Aquele patinho, dizendo prá você não "vou pagar o pato", já está paguíssimo. Sabe por quem? POR VOCÊ, infelizmente, imbecilizado e que não percebe isso, pois lhe roubam o poder de raciocinar, pela repetição incessante de "mantras" que não são seus, mas, "DELLES".
PARA COM ISSO, CARA!!! 
PARA DE SER FEITO DE TROUXA!!! 
PENSE, MESMO QUE SEJA SÓ UM POUQUINHO E VOCÊ VAI VER QUE ESTÁ REALMENTE SENDO ENGANADO.
Mais uma coisinha só, antes de passar ao artigo em si: eu aposto e muito alto que você não se recordará de nenhum preço ou tarifa que tenha sido reduzido quando acabou a CPMF da direita, aquela que "elles" dizem que não serve a governos de esquerda. Você não lembrará por que isso não aconteceu!!!
Porque será?
Pense um pouco, vai...

http://www.brasil247.com/pt/blog/heliodoyle/216532/A-manipula%C3%A7%C3%A3o-dos-ricos-e-poderosos.htm


A manipulação dos ricos e poderosos



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A capacidade de manipulação dos ricos e poderosos é imensa. Contam, para isso, não só com seus enormes recursos financeiros como ,com o fundamental apoio da chamada grande imprensa, que, como é natural, é comandada por ricos e poderosos. Ou seja, estão todos no mesmo barco.
Essa capacidade de manipulação faz com que os segmentos mais pobres da sociedade e as classes médias encampem, como suas, teses que na verdade contrariam seus interesses e só beneficiam ricos e poderosos. É como se o barco dos que têm muito, e que são poucos, navegasse rebocando o barco dos que têm pouco, e que são muitos. Todos na mesma onda.

Um bom exemplo dessa capacidade de manipulação e cooptação dos que têm menos pelos que têm muito é a tão falada carga tributária brasileira. Os ricos e poderosos disseminam uma gigantesca operação de manipulação de informações para confundir as pessoas e fazer com que todos acreditem na mentira que é a “enorme carga tributária brasileira”.
Claro que ninguém gosta de pagar impostos. Isso é um dado histórico, basta nos lembrarmos de Tiradentes e dos revoltosos de Minas Gerais, entre outros. Mas, diferentemente do que alardeiam os ricos e poderosos, o problema não é o tamanho da carga tributária brasileira. O problema é a injustiça do sistema tributário brasileiro, em que os mais pobres e as classes médias pagam muito mais impostos do que esses ricos e poderosos que fazem tanto barulho.
O sistema tributário brasileiro é injusto socialmente, beneficia os mais ricos e prejudica os mais pobres. Essa é a questão central. Pobres pagam muito mais impostos, pois as decisões sobre tributos são tomadas por governantes e tecnocratas ansiosos por agradar aos ricos e poderosos (e que volta e meia trabalham para eles) e pelos representantes que esses ricos e poderosos têm no Congresso Nacional -- e que impedem e boicotam qualquer reforma desse sistema tributário que venha a implantar a justiça social no pagamento dos impostos.
A favor dos manipuladores há outro fator: a incapacidade de sucessivos governos, nas três esferas da Federação, de aplicar bem e corretamente os recursos arrecadados com os impostos. É natural, diante da precariedade total dos serviços públicos e dos reiterados casos de desvios de dinheiro público, que as pessoas, independentemente de classe social, rebelem-se contra qualquer aumento de imposto ou da carga tributária.
Os manipuladores impedem que as informações corretas sejam disseminadas e que haja um debate sério e qualificado sobre a questão tributária. Fazem isso para defender seus interesses e continuar pagando impostos irrisórios e sonegando à vontade e impunemente.
Não dizem os manipuladores, por exemplo, que estudos do Fundo Monetário Internacional e da Heritage Foundation, citados por Grazielle Custódio David, especialista em Orçamento Público e assessora do Inesc – Instituto de Estudos Socioeconômicos – mostram que entre as 20 maiores economias do mundo, o Brasil tem a quinta mais baixa carga tributária. A carga tributária brasileira não é alta como pintam: os problemas são que recai sobre os mais pobres e isenta os ricos, e os impostos arrecadados são mal aplicados e desviados.
Grazielle, em matéria de Joana Rozowykwiat publicada no portal Vermelho, mostra que os impostos indiretos, sobre consumo de produtos e serviços, recaem mais sobre os que ganham menos. No Brasil, 51,28% dos impostos vêm do consumo. Os salários contribuem com 24,08% dos impostos, a renda com 18,1% e a propriedade com apenas 3,93%. A média internacional de imposto sobre propriedade é de 8% a 12%. Impostos sobre consumo, quando aumentam, se refletem no aumento dos preços. Empresários jamais aceitam reduzir suas margens de lucro.
No Brasil, os assalariados têm seus impostos descontados na fonte. Já os empresários que recebem lucros e dividendos não pagam imposto de renda desde 1995, no governo de Fernando Henrique Cardoso. Nos Estados Unidos, lucros e dividendos são taxados em 21,2%, na França em 38,5%. A maior alíquota de imposto de renda no Brasil, para os que ganham mais, é de 27,5%. Nos Estados Unidos, é de 39,6%, na Alemanha é de 45% e na Suécia é de 56,7%.
No Congresso, os ricos e poderosos asseguram suas vantagens. Recentemente o governo propôs um aumento de 30% no imposto de renda sobre ganhos de capital. O senador tucano Tasso Jereissati, que é empresário, baixou para 22,5% e ainda aumentou o piso de R$ 20 milhões para R$ 30 milhões. Legislou em causa própria e a imprensa apresentou o resultado como “derrota do governo”, omitindo o sentido real da proposta e da derrota.
A sonegação de impostos no Brasil é avaliada, por Grazielle, em R$ 500 bilhões. A sonegação é um jogo financeiro do empresariado, que não paga os impostos, aplica o dinheiro que deveria ter ido para os cofres públicos e depois se beneficia dos programas de refinanciamento de dívidas, com longo prazo para pagamento e perdão de juros. Um grande negócio, não permitido às pessoas físicas. E o Congresso Nacional tem evitado que sonegadores sejam punidos. Quando pagam ou renegociam as dívidas, são perdoados.
Sem arrecadar, o Estado não tem como funcionar adequadamente, aqui ou em qualquer país. Sem impostos, um país não tem recursos para prestar serviços à população. E quem mais precisa desses serviços são os mais pobres, que mais dependem do Estado, porque precisam de benefícios sociais, educação e saúde públicas, segurança e transporte. Os ricos e poderosos que se voltam contra a justiça tributária e não querem pagar impostos não precisam desses serviços.
A manipulação desses ricos e poderosos se volta agora contra a CPMF. Na verdade, o que eles mais temem é que com a CPMF fica muito mais difícil sonegar impostos. E aí entra também a questão política: são contra a CPMF os que ainda apostam no agravamento da crise econômica para desgastar e, se possível, derrubar o governo.
O povo tem razão de cobrar a correta aplicação dos impostos e não querer que mais um seja criado. Mas, em vez de se aliar as ricos e poderosos, o que deve fazer é lutar por uma reforma tributária que leve quem tem mais a pagar mais impostos, e quem tem menos a pagar menos ou não pagar impostos. E que, de quebra, simplifique e desburocratize o sistema, reduzindo os custos do Estado e das empresas para cobrar e pagar impostos.   
O governo federal deveria estar fazendo este debate, e enfrentá-lo com coragem. Só defender a CPMF, diante da enorme capacidade de manipulação de ricos e poderosos, aliada à estratégia de desgaste político, é muito pouco.

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