sábado, 31 de janeiro de 2015

ESTA NOTÍCIA É DE ABRIL DE 2014!!! VOCÊ A VIU NO JN, NOGLOBO, EM ALGUM LUGAR? O QUE DEU ATÉ AGORA? MINHA CAVEIRINHA AÍ AO LADO SABE: NADICA DE NADA. E ELA VAI CONTINUAR ESPERANDO...

Metrô e CPTM: Contratos somam superfaturamento de R$ 3,3 bi

publicado em 9 de abril de 2014 às 17:25

Só em 2013, com os contratos do cartel com a  CPTM, os cofres públicos paulistas foram lesados em cerca R$ 810 milhões
por Conceição Lemes
Em 19 de julho do ano passado, a IstoÉ revelou a existência do cartel que superfaturava licitações do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e irrigava o propinoduto do tucanato paulista.
A base foi o primeiro relatório da Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), feito entre maio e junho de 2013.
A Siemens, vale relembrar, fez acordo de leniência com o Cade, o Ministério  Público Federal e do Estado de São Paulo, e abriu o bico em troca de imunidade civil e criminal para si e seus executivos envolvidos na armação.
A multinacional alemã confessou como ela e outras companhias formaram cartel para manipular e superfaturar concorrências, quais empresas integravam o esquema de corrupção e como elas corromperam autoridades ligadas ao PSDB e a servidores públicos de alto escalão.
A Siemens delatou também as outras empresas que atuavam no “projeto”:  Alstom, Bombardier,  CAF, Temoinsa,  ABB, Mitsui,Trans, Tejofran, MGE, TCBR Tecnologia, Iesa e Serveng-Civilsan
A fraude, segundo a Siemens, teria durado de 1998 a 2008. Na época, estimava-se que os cofres paulistas tivessem sido lesados em, pelo menos, R$ 450 milhões.
Em 26 de agosto, porém, o Viomundo denunciou que, em 2013, Alckmin havia contratado por R$ 2,7 bilhões empresas acusadas de fraude nas licitações e envolvidas no propinoduto tucano.
A reportagem referia-se a estas oito concorrências da CPTM, cujos contratos tinham sido assinados no ano passado, indicando que o cartel continuava a operar, apesar de as primeiras denúncias já terem vindo a público.

Pois bem. Com base nos documentos obtidos na busca e apreensão realizada, em 4 de julho de 2013, por agentes da Polícia Federal e do Cade em 19 empresas, empresas, o Cade elaborou o seu segundo relatório, divulgado há alguns dias.