sexta-feira, 8 de agosto de 2014

NÃO FAZ MUITO TEMPO, A MÍDIA (TALVEZ, MAIS, A GLOBO) ELEGEU UMA FRAUDE, MENTINDO E ESCONDENDO O QUANTO PODE QUEM ERA, DE VERDADE, O "CAÇADOR DE MARAJÁS". AGORA, EM TEMPOS DE INTERNET, DE GENTE ESPERTA PRA CARAMBA QUE NÓS, SIMPLES MORTAIS PODEMOS CONSULTAR IMEDIATAMENTE, VAMOS VER O QUE "ELLES" CONSEGUEM COM ESSA FRAUDE CHAMADA "AÉBRIO NEVER"

1o.CAUSO:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/aecio-nomeou-desembargador-que-recebeu-propina-para-liberar-traficantes/

Aécio, o primo, o aeroporto e o desembargador que recebia propina para liberar traficantes

Aécio e o primo Tancredo, o Quedo
 Em 2010, o jornalista Bruno Procópio, que se define também poeta e cronista, publicou em seu blog Prosa com Cultura um texto em que revela: a família Tolentino Neves, “famosa pelo legado político de homens como ex-presidente da República Tancredo de Almeida Neves e o governador mineiro Aécio Neves, também fez sua história no universo da cachaça.”
Bruno, o Dindi, jovem de pele morena, barba rala, cavanhaque de poucos e longos fios, conta que seu Múcio Tolentino, irmão de Risoleta Neves, mulher de Tancredo, começou a produzir em 1960 a cachaça Mathuzalem 960.
Durante 25 anos, os amigos se reuniam na fazenda da família, no município de Cláudio, para tomar da pura. Segundo a crônica do Dindi, Tancredo Neves era um dos mais assíduos na confraria.
Depois da morte de Tancredo, seu Múcio parou de fabricar a “960” e praticamente fechou o alambique.
Em 2002, um dos filhos de Múcio, homem que herdou do tio o nome, Tancredo, decidiu retomar a produção da cachaça, mas mudou o nome da bebida.
A cachaça passou a se chamar Mingote, homenagem ao bisavô Domingos da Silva Guimarães, o seu Mingote, que em 1873 comprou terra na região, para produzir rapadura, açúcar mascavo e cachaça, e dar início a uma prole numerosa, da qual descendem dona Risoleta, o neto dela, Aécio Neves, seu Múcio e o filho dele Tancredo Tolentino, também conhecido como Quedo.
A exemplo da “960”, a Mingote também fez fama, principalmente depois que a revista Época publicou, em maio de 2007, “os brasileiros famosos, bem-sucedidos em seus respectivos ramos profissionais, que têm como atividade paralela a produção de cachaça”, e citava Aécio Neves.
Segundo a reportagem, o então governador de Minas era o fabricante da Mingote, descrita como uma cachaça envelhecida durante dois anos em tonel de Umburana, no município de Cláudio.
A julgar como verídica a informação de Época, Aécio era sócio do primo Tancredo Tolentino, o Quedo.
Esse era um tempo em que Aécio era apresentado como o autor do “choque de gestão”, e Tancredo Tolentino era um comerciante de Cláudio.
Cinco anos depois, em 2012, o repórter Valmir Salaro, do Fantástico, foi a Cláudio para fazer uma reportagem sobre um esquema de venda de habeas corpus para libertar traficantes.
O repórter contou que, em julho de 2010, numa cidade vizinha, Marilândia, a polícia apreendeu 60 quilos de pasta base de cocaína, parte deles encontrada numa camionete.
A polícia prendeu o motorista Jesus Jerônimo da Silva, e outro traficante, Brás Correia de Souza.
Eles permaneceram alguns meses presos no município de Divinópolis, na mesma região, e foram libertados por decisão do desembargador Hélcio Valentim de Andrade Filho.
Valmir Salaro foi até a cachaçaria Mingote e gravou uma passagem em frente à sede da empresa, em que revelou que a sentença para libertar os traficantes foi negociada ali dentro, entre o desembargador Valentim e Tancredo Tolentino, o Quedo.
reportagem do Fantástico tem mais de 11 minutos e, em nenhum momento, o nome de Aécio Neves foi citado – nem para dizer que Tancredo Tolentino é primo dele ou para lembrar que a Mingote apareceu na Época como a cachaça fabricada pelo bem sucedido Aécio.
Não era difícil fazer essa associação. Bastava entrar no site da Mingote e clicar em “notícias”. A página abre com uma foto de Aécio e um link para a reportagem da revista Época, em que o ex-governador é apresentado como o fabricante da cachaça.
Hélcio Valentim foi nomeado por Aécio Neves quando governador.
Valentim se formou em direito no ano de 1988 pela Universidade Federal de Minas Gerais. Advogou até 1990, quando entrou no Ministério Público. Em 1996, se tornou procurador e, em 2005, integrou a lista tríplice de indicados para compor o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, na cota do Ministério Público, o chamado quinto constitucional.
A prerrogativa de nomeação para o Tribunal pertence ao governador e o costume é escolher o primeiro da lista. Mas, nessa nomeação, em março de 2005, Aécio nomeou o segundo, Valentim.
Além de nomear o desembargador que, mais tarde, negociaria com o primo a libertação de traficantes, Aécio é autor de outra medida que beneficia Tancredo Tolentino.
A fazenda do pai dele tinha uma pista de terra para pousos e decolagens de avião, obra que o avô de Aécio, Tancredo, havia mandado fazer quando era governador – fazenda em que ele tomava cachaça, como revelou o cronista e poeta Dindi.
Quando chegou sua vez de governar Minas, Aécio mandou pavimentar a obra, ao custo de quase 14 milhões de reais. O outro Tancredo da família, o primo de Aécio (e sócio na Mingote?), é quem toca as coisas por lá, e tem as chaves do aeroporto, até hoje sem homologação da ANAC e, portanto, proibido para o público em geral.
Essas conexões do município de Cláudio acabaram despertando a desconfiança de que a pista pavimentada serviu para pouso de reabastecimento do helicóptero do senador Zezé Perrella, quando trazia 445 quilos de pasta base de cocaína do Paraguai, em novembro do ano passado.
Afinal, Perrella é amigo de Aécio, e Aécio é primo do Tancredo Tolentino, o homem que tem a chave do aeroporto e foi flagrado negociando a libertação de traficantes, num caso em que a semelhança com a apreensão de cocaína no Espírito Santo é espantosa.
Procurei os dois pilotos do helicóptero. Um deles, que eu entrevistei há dois meses e meio, mandou dizer que não fala mais comigo. O outro, o piloto Rogério Almeida Antunes, ex-funcionário de Perrella, disse, por intermédio de seu advogado, que “não, não pousou lá”. Passou perto, mas não parou na pista.
Essa história fica para daqui a pouco.
2o CAUSO:

R$ 56 mil para dizer que não é ilegal ser imoral

Fernando BritoDAVID1
A coluna Painel, da Folha, hoje, publica o valor da opinião jurídica de Sua Ex-Excelência Ayres Britto, ex-presidente do STF, em uma carta de menis de 30 linhas,  dizendo que não é ilegal desapropriar terras do próprio tio.
Caro, né?
Este blog, que tem só o primeiro ano do Curso de Direito da UERJ, já tinha dito isto, sem cobrar nada.
Porque é obvio.
Se um parente de um governante não pudesse ser desapropriado, isso não seria uma restrição, mas um privilégio.
Uma estrada teria de fazer uma longa curva para evitar as suas terras.
Uma barragem não poderia ser enchida, para não alagar a sua propriedade.
A nota não é precisa, porque Ayres Britto não ia se expor indo além da afirmação de que não era ilegal desapropriar uma área para construir um bem público.
E o Aecioporto, faz anos, não é um bem público.
O que é imoral é que a terra já servia a uma pista construída com dinheiro público para servir a um propósito pessoal.
O gozo de uma comodidade a um governante, avô de Aécio, como ele a amplia e asfalta, a preços milionários, para servir ao seu lazer.
E a Constituição da República diz que a administração pública obedecerá, além da legalidade, aos princípios da  impessoalidade, de moralidade,da  publicidade e da eficiência.
Para o Dr. Ayres achar obediência a estes princípios na obra do aecioporto que Aécio usa, irregularmente aliás, para ir descansar na fazenda que chama de seu “Palácio de Versalhes”,  iria custar, com certeza, mais de R$ 56 mil.
Porque aí já seria  cachê de David Copperfield.
2o CAUSO: 

A "EXECUTIVA" DO SANTANDER QUE RECOMENDOU PARA A ELITE FINANCEIRA FUGIR DA DILMA, QUEM DIRIA, É AECISTA DE CARTEIRINHA!!! COINCIDÊNCIA, NÉ??? CLARO QUE NÃO!

http://www.blogdacidadania.com.br/2014/08/executiva-demitida-pelo-santander-pedia-votos-para-aecio-no-facebook/

Executiva demitida pelo Santander pedia votos para Aécio no Facebook

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Segundo o jornal Folha de São Paulo, o banco Santander demitiu quatro pessoas por terem participado de um conluio que resultou em propaganda política enviada ilegalmente pela instituição aos seus correntistas “seletos”, ou seja, pessoas cuja renda ultrapassa 10 mil reais por mês.
Na matéria “Santander demitiu quatro por informe que irritou petistas”, o jornal chama de “informe” texto que figurou em extratos de conta-corrente que o banco enviou pelo correio aos seus correntistas mais abastados, e qualifica como “agressiva” a reação do PT pelo que o partido considera crime eleitoral.

A matéria ainda “acusa” o PT de ter “pressionado” o banco para que demitisse os envolvidos no envio do texto acima. Todavia, o vice-presidente de Comunicação do Santander, Marcos Madureira, nega: “Não recebemos, e nem aceitaríamos, qualquer tipo de pressão externa para adotar as medidas que tomamos”.

Vale comentar que a Folha não explica que tipo de benefício o governo Dilma auferiu com a demissão dos funcionários responsáveis pela propaganda política ilegal. Na verdade, quem se beneficia pelas demissões é o banco, pois podem ajudá-lo a evitar problemas com a Justiça Eleitoral, já que é ilegal fazer propaganda política por esse meio.
A propaganda política ilegal foi redigida pela agora ex-superintendente de investimentos do Santander Sinara Polycarpo. Além dela, três outras pessoas que poderiam ter impedido que cometesse o crime eleitoral por terem posições hierárquicas superiores também foram demitidas por não terem agido como deveriam.
Mas o mais interessante é que, ao visitar o perfil de Sinara no Facebook, descobre-se que, muito provavelmente, ela transformou suas idiossincrasias político-eleitorais em “analise” para os clientes de seu empregador.
O perfil da ex-superintendente de investimentos naquela rede social é “fechado”, ou seja, só os seus “amigos” virtuais podem ler o que ela escreve, mas, por alguma falha do Facebook, é possível acessar suas mensagens antigas.
Em 7 de abril do ano passado, por exemplo, Sinara compartilhou no Facebook reportagem da mesma Folha de São Paulo que afirmava que a presidente Dilma seria “leniente com a inflação”. Nesse compartilhamento, a ex-funcionária do Santander pôs um comentário: “Aécio para presidente”.

À época, a candidatura Aécio Neves não passava de especulação, mas Sinara já integrava o contingente de simpatizantes do PSDB que advogavam por sua candidatura. Como se sabe, sua preferência foi vencedora.
Parece bem provável que Sinara tenha feito muitas outras apologias ao ex-governador de Minas, o que sendo feito em seu perfil em uma rede social é absolutamente legítimo. Contudo, vender suas preferências políticas como “análise” aos clientes de seu empregador, não é.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

DESDE A POSSE DO LULA, NO PRIMEIRO MANDATO, EU VENHO COBRANDO DO PT UMA ATITUDE! ATITUDE ESSA QUE DEVERIA TER SIDO TOMADA DESDE O PRIMEIRO MOMENTO, PASSANDO UM PENTE FINO NO (DES)GOVERNO FHC. ESTAVA "FACINHO" DEMONSTRAR TODAS AS FALCATRUAS QUE PROVAVELMENTE, COMO DISSE O bornhausen, (NÃO CONSIGO ESCREVER O NOME DO HOMÚNCULO EM MAIÚSCULAS) IRIAM “...VARRER ESSA RAÇA DA FACE DA TERRA”. SÓ QUE NESSE CASO, NÃO TENHO DÚVIDAS, A RAÇA SERIA A DOS "ÍNCLITOS E HONESTOS" POLÍTICOS DO PSDB. PELO TEOR DO ARTIGO ABAIXO, NOTA-SE, PARA MEU COMPLEDTO DESESPERO, QUE O PT CONTINUA SUA INAÇÃO DE SEMPRE. MULHER DE MALANDRO NÃO TERIA TANTA COMPETÊNCIA PARA APANHAR E SE CALAR, COMO ESSE TAL DE PT!!!

http://jornalggn.com.br/noticia/quem-ressuscitou-a-veja-que-a-embale 

Quem ressuscitou a Veja, que a embale

Luiz Nassif
Nas eleições de 2010 Veja soltou uma saraivada de factoides da pior qualidade:
·       a invasão das FARCS
·       o envelope de 200 mil dólares no Palácio
·       os dossiês falsos sobre a ANP (Agência Nacional de Petróleo)
·       os grampos falsos e os verdadeiros.
E assim por diante.
A revista terminou as eleições com a credibilidade no menor patamar da sua história.
Entra o governo Dilma.
No primeiro track da revista, cai um Ministro.
No segundo, outro Ministro.
No terceiro, um diretor de autarquia.
E assim por diante até ressuscitar o doente que sobrevivia à custa de aparelhos.
Estoura o caso Carlinhos Cachoeira, monta-se uma CPMI e encontram-se provas robustas da atuação criminosa da revista. Reportagens combinadas, jogadas criminosas de grampos falsos, enfim todos os elementos para convocar o presidente do grupo e encaminhar uma denúncia ao Ministério Público Federal - que jamais atuaria de ofício contra a revista.
Para desviar o foco da opinião pública, os grupos de mídia criam o alarido em torno do “mensalão”. No início, apenas para desviar o foco; depois dando-se conta que seria a maior arma já empregada contra o PT.
Aí o PT pisca, produz um relatório ridículo, não encaminha nenhuma denúncia ao MPF e libera a revista para matar.
Agora, ela cria um escândalo monumental em torno de um mero exercício de media training. Todos os jornais esquecem-se do desgaste do padrão Copa e vão atrás, porque há anos perderam o medo do ridículo. Ainda mais conhecendo a reação ridícula do adversários.
E vocês ainda vêm reclamar?
Vão reclamar para o bispo.

ATÉ EU QUE SOU BEM BOBINHO, VENHO "GRITANDO" ISSO HÁ ALGUNS ANOS: PARA O PSDB,DEM,PPS E DEMAIS ASSECLAS, TODAS AS BENESSES DA MÍDIA E DA JUSTIÇA. PARA O PT, SE CORRER O BICHO PEGA, SE FICAR, O BICHO COME!!! DUVIDA? ENTÃO, LEIA A PRIMOR DE ARTIGO QUE EU TROUXE DO www.ocafezinho.com .

http://www.ocafezinho.com/2014/08/06/psdb-fez-media-training-em-cpi-e-agora/

PSDB fez media training em CPI. E agora?

O Brasil tem duas Constituições, dois sistemas penais, dois parâmetros morais, dois padrões jornalísticos.
De um lado, pode-se fazer tudo. Desvia-se um bilhão de reais. Abre-se conta na Suíça para guardar esse dinheiro. Uma emissora sonega centenas de milhões. As informações vazam com documentos, provas, testemunhos.
Ninguém faz nada. Ninguém fala nada. Está tudo certo.
Do outro lado, pega-se um ministro comprando uma tapioca em Brasília. É acusado de usar indevidamente o cartão corporativo. O ministro diz que o cartão pode ser usado imediatamente fora de Brasília e por isso se confundiu. Pede desculpas e paga a tapioca do próprio bolso.
Cai o mundo. Cai o ministro.
Vejamos o novo “escândalo”.
O PSDB sempre fez media training em CPI, aberta e francamente. Inclusive divulga a estratégia para os jornais, que publicam a notícia.
governo-treina
A descoberta da notícia é do colega Stanley Burburinho, e foi publicada no blog Conversa Afiada.

A notícia é tão corriqueira que não merece nenhuma manchete, nenhum editorial, nenhuma indignação. É uma coisa normal. A CPI interessa à oposição, não ao governo, que tem preocupações outras. Governar, por exemplo.
Quando é o PT que faz a mesma coisa, é uma “fraude”, um “escândalo”!
Imaginem um ministro de Minas e Energia responsável pela crise do apagão de 2001 a 2002, que surrupiou bilhões de reais da economia e destruiu milhões de empregos.
Imaginem que esse mesmo ministro também estava à frente do Conselho de Administração da Petrobrás no momento em que a P-36, a maior plataforma de petróleo do mundo, afundou. Prejuízo: incalculável, porque a plataforma parou de produzir e morreu gente. Teríamos que calcular quanto custa construir uma nova plataforma, quanto se perdeu ao deixar de explorar petróleo por tantos anos e as consequências dessa queda de produção na balança comercial, e todo efeito-cascata disso.
Imaginem que rigorosamente a mesma pessoa também se envolveu com uma confusa troca de ações com uma subsidiária da Repsol na Argentina, provocando prejuízos de quase US$ 3 bilhões (em valores não atualizados).
Imaginem que esse indivíduo infeliz pertence ao grupo que governou o país por oito anos e hoje está na oposição.
Pois bem, agora a grande piada do milênio.
Imagine que esse mesmo ministro, após todas as cagadas que fez, se torna membro do Tribunal de Contas da União (TCU) e relator de um processo contra… a Petrobrás, a principal estatal do governo dominado pelo partido adversário.
A situação encaixa-se perfeitamente num romance fantástico de Gabriel Garcia Márquez.
A mídia, por sua vez, não faz nenhuma ponderação ao fato de José Jorge, ministro do TCU, ter um histórico incompatível com a necessidade de avaliar a Petrobrás com imparcialidade.
A bem da verdade, quem deveria ser investigado numa CPI é o próprio José Jorge.
Sob sua gestão, a Petrobrás não comprou nem construiu nenhuma refinaria, e sim vendeu as que tinha.
Para a imprensa brasileira, o escândalo é quando a Petrobrás amplia sua produção, o seu patrimônio e o seu faturamento.
Quando vende o que tem a preço de banana, na bacia das almas da especulação internacional, aí ela está “se modernizando”.  Ninguém investiga as negociatas das privatizações.
Abaixo, artigo do Paulo Moreira Leite, sobre o mesmo tema.
*
ONDE ESTÁ JOSÉ JORGE?
por Paulo Moreira Leite, em seu blog.
5 de agosto de 2014 -
O destino de José Jorge, ministro do TCU, relator de cinco denúncias contra diretores da Petrobrás, é alvo de justas preocupações por parte da CPI.

PETROBRAS: NOVAMENTE E SEMPRE, A MAIOR DA AMÉRICA LATINA. A MÍDIA E AS OPOSIÇÕES LADRAM (NADA A VER COM LADRÃO) ENQUANTO A PETROBRÁS EXTRAI PETRÓLEO E LUCROS!!! PARA O BRASIL E NÃO, COMO GOSTARIAM MUITOS, PARA O BRAZIL!!!

http://www.brasil247.com/pt/247/economia/149206/Petrobras-US$-108-bilh%C3%B5es-volta-a-ser-a-maior-da-AL.htm
LEIA AQUI, POIS SERÁ DIFÍCIL VOCÊ LER EM OUTRO LUGAR, PRINCIPALMANTE NA "GRANDE MÍDIA"!

HISTÓRIAS TARDIAS DO AGORA "INSIGNE PARTINTE", QUE FOI, AO QUE PARECE, UM "INSIGNE FICANTE" ENQUANTO FOI O QUE JAMAIS DEVERIA TER SIDO"!!! ADEUS BARBOSINHA...VÁ APROVEITAR SEU APARTAMENTO EM MIAMI, POIS OS BANHEIROS DO APTO FUNCIONAL, QUE VOCÊ REFORMOU POR R$ 90.000,00, NÃO MAIS VERÃO SEUS COCÔS!!! TAMBÉM NÃO MAIS OS VERÃO OS DO STF!!!

http://tijolaco.com.br/blog/?p=19801
MEU DESTAQUEZINHO: "Dias após a aposentadoria de Joaquim Barbosa, torna-se meramente vingança covarde fazer aquilo  que seria, antes,  um ato de informar a população e a comunidade jurídica de algo da maior gravidade – um ministro ser incapaz tecnicamente na avaliação de seus próprios colegas e estar usando uma ação penal como instrumento de sua afirmação em um tribunal que o desprezava".

O prato frio da vingança de Gilmar Mendes?

Fernando Brito
tocaia
Se alguém não sabe  quem é Marcio Chaer, editor do site Consultor Jurídico, transcrevo abaixo a descrição que faz dele o jornalista Rubem Valente, da Folha, autor do livro “Operação Banqueiro”:
Chaer tem ou teve como clientes de suas empresas alguns dos principais escritórios de advocacia do país, muitos dos quais receberam recursos da companhia telefônica Brasil Telecom na época em que ela era comandada por pessoas indicadas pelo grupo Opportunity. Márcio Chaer é amigo íntimo do ministro do Supremo Gilmar Mendes, devidamente referido em meu livro.
Dito isso, ficamos livres para pensar que o artigo publicado por Marcio Chaer, ontem, insinuando de maneira nada indireta que o ex-Ministro Joaquim Barbosa é, em matéria de conhecimento jurídico, algo próximo do nada, possa ter uma espécie de identidade de avaliação de Gilmar Mendes, pelo intenso convívio de ambos,   mesmo que não  uma “coautoria espiritual”.
Diz de Joaquim o amigo de Gilmar:
(…)cada voto era um suplício. Até a leitura da decisão, preparada pela assessoria, a coisa ia bem. Mas quando chegava a hora dos costumeiros questionamentos dos demais ministros ao relator, complicava. Atônito, sem respostas, ele se punha a reler o voto — que não contemplava a informação solicitada. Uma nova pergunta se seguia de nova leitura do voto.
Até que um ou outro colega mais paciente, ou menos cruel, passou a vir em seu socorro. “Vossa Excelência, então, quanto à preliminar suscitada, acolhe os embargos, certo?” Ao que Joaquim murmurava algo em sentido positivo. Outro completava: “Quanto ao mérito, o relator considera prejudicado o pedido, é isso?”. Com uma variação ou outra, os votos iam sendo acochambrados até se dar formato a uma decisão inteligível ou minimamente satisfatória.
Chaer descreve que, numa roda de ministros,  alguém comentou, jocosamente:
“Olha o que ouvi agora: sugeriram ao Joaquim mostrar sua contribuição técnica no Supremo”. E todos caíram na risada.”
Não tenho, é claro, elementos para julgar com tanta severidade as luzes jurídicas de Barbosa e muito menos duvido que Chaer, que frequenta aqueles tapetes há anos, possa de fato não estar distante do juízo que fazem dele os demais ministros.
Mas há, no texto, duas coisas gravíssimas.
A primeira é a afirmação de que a Ação Penal 470 foi o tablado em que Joaquim Barbosa fez sua exibição de poder ante seus próprios pares, criando um clima em que divergir dele seria ser conduzido ao “matadouro” diante da mídia e da opinião pública por ela insuflada.
“As poucas vozes que ousaram “chutar a santa” canonizada pela opinião pública, sedenta de vingança contra a comunidade política em geral e contra o PT em particular, enfrentaram o risco aventado por Nelson Rodrigues e as vaias da plateia.”
Boa razão para a frase do Ministro Luiz Roberto Barroso, logo em suas primeiras manifestações no STF:
“Não estou almejando ser manchete favorável. Sou um juiz constitucional, me pauto pelo que acho certo ou correto. O que vai sair no jornal no dia seguinte, não me preocupa”. “Eu cumpro o meu dever. Se a decisão for contra a opinião pública é porque este é o papel de uma Corte constitucional”
Mas, para os demais, uma vergonha em acompanhar situações que só recebiam a desabrida defesa de quem, por razões políticas, simpatizava com os atropelos de Joaquim Barbosa, como o próprio Ministro Gilmar Mendes e o “ministro” Merval Pereira.
O segundo fato grave está bem lá em cima, antes de iniciar-se o artigo: a data.
Dias após a aposentadoria de Joaquim Barbosa, torna-se meramente vingança covarde fazer aquilo  que seria, antes,  um ato de informar a população e a comunidade jurídica de algo da maior gravidade – um ministro ser incapaz tecnicamente na avaliação de seus próprios colegas e estar usando uma ação penal como instrumento de sua afirmação em um tribunal que o desprezava.
Assim é que Joaquim Barbosa tornou-se, ele próprio, alvo das vilanias que praticou e até de seus próprios arroubos, como aquele em que perguntou a Gilmar Mendes se estava falando “com os seus capangas lá do Mato Grosso”.
Não, não estava.
Até porque os capangas do Mato Grosso, mesmo pacientes em suas tocaias, usam outras armas e não têm tanta paciência para esperar.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

É RARO, MUITO RARO, PORÉM, AINDA HÁ JORNALISTAS HONESTOS NA NOSSA MÍDIA PARTIDÁRIA!!! DESTAQUES MEUS: “As lideranças do PSDB e do DEM ficam à espera do que a imprensa publique, para então quatro ou cinco oposicionistas palavrosos saírem com suas declarações de sempre e com os processos judiciais imaginados pelo deputado-promotor Carlos Sampaio” E, “Não pesquisam nada, não estudam, apenas ciscam pedações de publicações para fazer escândalo”

http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/149019/Janio-sobre-Veja-esc%C3%A2ndalo-da-banalidade.htm

NOSSA "MÍDIA IMPARCIAL" E A ORQUESTRA, NEM SEMPRE MUITO BEM AFINADA. VEJA COMO ISSO FUNCIONA, POR DENTRO!!!

http://www.viomundo.com.br/denuncias/denuncia-de-veja-repercutida-jornal-nacional-faz-lembrar-o-rolo-compressor-midiatico-de-2006.html

“Denúncia” de Veja, que ocupou 4m42s do JN, faz lembrar ofensiva de 2006

trama
De volta ao passado: o objetivo então era levar ao segundo turno. Levaram
por Luiz Carlos Azenha
O “novo escândalo” da Veja, sobre suposto vazamento de perguntas — que de qualquer forma seriam tornadas públicas — aos que foram ouvidos na CPI da Petrobras me parece uma manobra diversionista para mudar de assunto. Tirar o noticiário de Cláudio e Montezuma e trazer Dilma Rousseff mais uma vez para o domínio absoluto das manchetes.
Quando eu era repórter da TV Globo, em 2005, antecedendo minha primeira cobertura de eleições presidenciais no Brasil — havia morado quase duas décadas nos Estados Unidos –, uma investigação que fizemos sobre caixa 2 em Goiás acabou em uma das CPIs que trabalhavam simultaneamente em Brasília.
Vi com meus próprios olhos uma importante jornalista da Globo, de alta patente, que me ciceroneava em um ambiente desconhecido, visitando gabinetes de deputados e senadores para troca de informações. No do então deputado ACM Neto, que participaria do depoimento do homem investigado por nós, houve até entrega de documentos e sugestão de perguntas. Eu vi isso acontecer e, francamente, não me espantei.
Se o objetivo de uma CPI é esclarecer os fatos, não há perguntas, nem assuntos secretos. Os depoentes devem trazer todos os esclarecimentos que forem necessários à opinião pública. A existência de parlamentares de diferentes correntes políticas é garantia de que teremos todo tipo de pergunta, das “levantadas de bola” às “pegadinhas”, das críticas às bajulatórias. Bancadas inteiras combinam estratégias. Não há motivo para guardar nenhuma informação em sigilo, se se pretende de fato esclarecer o assunto.
Qual é o problema de perguntas serem organizadas para facilitar os esclarecimentos do depoente? Isso não significa que ele vá responder apenas àquelas perguntas, já que a oposição estará presente. O problema está nas mentiras do deponte, não nas perguntas feitas a ele. Não há nada de errado quando um governo tenta vender à opinião pública sua versão dos fatos, desde que a oposição possa, igualmente, fazê-lo. Vamos combinar que não falta espaço na mídia à oposição brasileira, certo?
Portanto, trata-se de uma denúncia tola, transformada em manchete por uma gravação subterrânea, vendida como “comprometedora”.
O que me chamou a atenção naquela CPI de 2005, na verdade, foi que o homem por nós investigado, dono de uma seguradora, quando abriu os arquivos em seu depoimento deixou claro que havia feito doações por fora a todos os partidos políticos, não só ao PT mas também ao PSDB, PMDB, PFL e outros. Assim que isso ficou explícito e demonstrado, acabou nossa investigação. Fui mandado de volta a São Paulo…
Naquele período eleitoral, também constatei por dentro a mecânica da mídia: denúncia na capa da Vejaentre sexta e sábado, repercussão acrítica no Jornal Nacional de sábado, bola rolando a partir de domingo na Folha, Estadão e O Globo.
Não foi o que se chama de “nota pelada” do Jornal Nacional, algo passageiro, sem imagens, na edição de ontem. Foram 4 minutos e 42 segundos falando sobre a denúncia de Veja, uma enormidade! Se fosse em comerciais, teria um custo próximo dos R$ 4 milhões. Frequentemente, quando eu era correspondente em Nova York, precisava explicar assuntos complexos, como a crise que precedeu a invasão do Iraque, em 60 segundos.
O que a Globo fez ontem se chama no meio jornalístico de “dar pernas” a uma denúncia.
Eu mesmo, num plantão, fui convocado a fazer uma destas “reportagens”, denúncia que envolvia um irmão do então presidente Lula e que não deu em nada. Muita fumaça, pouco conteúdo. Argumentei com meu chefe direto que seria impossível fazer uma apuração independente do conteúdo da revista. Estávamos dando tudo aquilo como límpido e verdadeiro. O certo seria fazer nossa própria apuração a partir dos dados trazidos pela Veja. E se as informações não se confirmassem? Resposta dele: é isso mesmo, é apenas para reproduzir trechos da revista.
Foi nesse quadro que, mais tarde, houve um revolta interna na redação da Globo de São Paulo, que envolveu um grande número de profissionais, resultou na demissão de Rodrigo Vianna e, mais tarde, influenciou minha decisão de pedir rescisão antecipada de meu contrato, que venceria quase dois anos depois, para estudar internet nos Estados Unidos. Não me arrependo e, a julgar pelo que aconteceu neste fim-de-semana, vejo que o método da mídia corporativa não mudou. Saiu na capa de Veja, teve grande repercussão no Jornal Nacional e…
A suspeita que eu tinha então agora está desfeita. Não duvido mais que seja tudo combinado. Se não fosse, por que a denúncia da Folha sobre o aeroporto de Cláudio não detonou imediatamente o mesmo rolo compressor investigativo?
Talvez a existência dos blogs e das redes sociais tenha acabado com as mentiras mais deslavadas. A manipulação da mídia corporativa agora é exercida na escolha da pauta e nos recursos direcionados para apurar este ou aquele assunto, de acordo com as conveniências políticas, econômicas ou ideológicas. De volta a 2006!
Leia também:
Luciano Martins Costa: Em julho, 97,6% das manchetes sobre a economia brasileira foram negativas