segunda-feira, 4 de agosto de 2014

JÁ FAZ ALGUM TEMPO QUE EU ESCREVI QUE O HORÁRIO ELEITORAL, QUE EU CONSIDERO UMA EXCRESCÊNCIA ABOMINÁVEL, MAS QUE EM TEMPOS DE IMPRENSA QUE TEM E TOMA PARTIDO É IMPRESCINDÍVEL, IRIA RECOLOCAR AS COISAS EM SEUS DEVIDOS LUGARES. ENTÃO, ESTE POST VEM A CALHAR, PARA MOSTRAR O DESESPERO QUE SE APOSSARÁ DELA, A IMPRENSA, DO JUDICIÁRIO, DO TCU E OUTROS TANTOS MENOS DEMOCRÁTICOS MEIOS DE TENTAR NÃO REELEGER A DILMA.

http://www.conversaafiada.com.br/pig/2014/08/04/pig-tem-14-dias-para-destruir-a-dilma/

PIG TEM 14 DIAS
PARA DESTRUIR A DILMA

Dia 19 começa o “direito de antena”, que o Ataulfo diz que não serve pra nada.
O PiG (*) tem pouco tempo para destruir a Dilma.
Foi um Governo inteiro na cadeira do dragão.
Clique aqui para ver o “manchetômetro”.
Diante da monumental inépcia da Oposição, o PiG tentou de tudo: anabolizou as manifestações e passou a mão na cabeça dos black blocs; anunciou o apagão, a dengue, e que não ia ter Copa.
No camarote do Itaúúú, tentou dar dimensão universal a um êxtase passageiro da elite branca (de São Paulo).
As notícias boas do Governo ficaram retidas atrás do muro que Israel construiu na Faixa de Gaza.
O apagão de água de São Paulo foi tratado como uma crise condominial.
O PiG inventou uma crise inexistente na compra de Pasadena.
Que o Brasil ia perder o grau de investimento das agências que correm mais risco que o Banco Espírito Santo.
Tentaram reanimar o FMI, que, só aqui, no PiG, ainda é levado a sério.
Anunciaram a disparada da inflação e o estouro das contas das elétricas.
Leram significados ocultos nas pseudo-pesquisas pré eleitorais.
Teve quem anunciasse a vitória do Aécio num segundo turno que não vai haver – clique aqui para se divertir com a Hosian Quenedy.
Botou o Satãder para falar pelo “mercado”.
Instalaram o “pessimismo” no país: confundiram seus balanços trimestrais, especialmente depois do encaixe da Copa, com a situação dos 8 milhões de jovens brasileiros no Pronatec.
Clique aqui e aqui para ter uma visão panorâmica da inescapável crise terminal da Globo Overseas.
E não colou nada.
(Diz o PiG cheiroso, o Valor, da quarta-feira passada, na pág. B1: “Aporte estrangeiro em montadoras sobe a maior nível em cinco anos.”
(Apesar do título inequívoco, a “reportagem” de Eduardo Laguna anuncia o iminente fechamento da indústria automobilística brasileira, diante de 1001 crises e adversativas variadas …  Por isso, a Dilma não lê o Valor nem vê a Globo. E o Mino Carta diz que, no Brasil, os jornalistas são piores que os patrões.)
(Leia “em tempo”.)
Agora, como estão verdes, diria La Fontaine, o jenial Ataulfo (**) assevera que o horário eleitoral não conta e a Dilma será derrotada pelos brancos e nulos.
É que na hora do vamos ver, a Dilma tem o dobro do tempo dos adversários, juntos, no horário eleitoral.
O que só foi possível com a ajuda inestimável do PMDB que, se achasse que o Aécio tinha chance, não se pendurava no PT .
O PiG tem 14 dias para fazer o que não conseguiu em três anos e meio.
Se não der certo, terá sempre o terceiro turno, num plantão do Supremo.
Em tempo: na inauguração do Templo de Salomão, o ansioso blogueiro conversou com o excelente ator Bemvindo Sequeira. E ele perguntou ao ansioso blogueiro: como é possível ter tanto jornalista … no PiG ? (Ele é leitor do C Af.) Será que não tem nenhum que preste ? O amigo navegante deve imaginar o que respondeu o ansioso blogueiro.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Ataulfo de Paiva foi o mais medíocre – até certa altura – dos membros da Academia. A tal ponto que seu sucessor, o romancista José Lins do Rego quebrou a tradição e espinafrou o antecessor, no discurso de posse. Daí, Merval merecer aqui o epíteto honroso de “Ataulfo Merval de Paiva”, por seus notórios méritos jornalísticos,  estilísticos, e acadêmicos, em suma. Registre-se, em sua homenagem, que os filhos de Roberto Marinho perceberam isso e não o fizeram diretor de redação nem do Globo nem da TV Globo. Ofereceram-lhe à Academia.E ao Mino Carta, já que Merval é, provavelmente, o personagem principal de seu romance “O Brasil”.

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