Então...
Domingão de muito sol e calor acima da média, voltando de viagem, é hora de repor o estoque de cervejinhas.
Como tenho comprado ultimamente as "Skolzinhas" retornáveis, aquelas de 300 ml., fui até o Extra da Ricardo Jafet, onde existe um "pit stop" da Ambev, que é uma lojinha fora do Supermercado, só para vender as garrafinhas.
"Surprise"!!! Lojinha fechada!!!
A "explicação": -"Eles (a Ambev) não mandam promotor, a gente não abre"!
Não há dúvidas que eu ainda vou ver direitinho isso e reclamar com quem de direito, mas, o assunto não é exatamente este.
Vamos a ele: saí de lá e fui ao Carrefour do Cambuci, onde eu achava que haveria outro "pit stop".
"Surprise II"!!! SUPERMERCADO FECHADO!!!
É isso mesmo: SUPERMERCADO FECHADO!!!
Como o Posto de Gasolina continuava atendendo (inclusive com preços muito bons: gasolina comum a R$ 2,63!) fui até lá para saber o que tinha acontecido.
-Fazem oito meses que foi fechado. Falta de alvará!
Foi a informação que o gerente do posto me deu.
Oito meses; como estávamos em janeiro, isso quer dizer que o fechamento foi em abril/maio de 2013!!!
E mais: -"Estava vencido desde 2010"!!!
Não é preciso fazer muitas contas para chegar a conclusão de que, em 2010, 2011 e 2012, algo de errado se passou. Ou você pensa que nenhuma fiscalização ocorreu nesses anos.
Agora, a notícia em si e a certeza de que a manchete faz absoluto jus à verdade:
http://www.brasil247.com/pt/247/sp247/129188/'N%C3%A3o-fui-eleito-para-deixar-as-coisas-como-estavam'.htm
'NÃO FUI ELEITO PARA DEIXAR AS COISAS COMO ESTAVAM'
Em entrevista à RBA, prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), diz que está 'peitando os grandes', reitera visão de que cidade está pensando pequeno e afirma que não fará 'banho de loja' para satisfazer a população
5 DE FEVEREIRO DE 2014 ÀS 05:30
por Redação Rede Brasil Atual
São Paulo – Eleito com a promessa de pensar o longo prazo, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), parece manter, com um ano e um mês de mandato, a ideia de que é preciso planejar a cidade para um futuro distante, mesmo que isso signifique críticas, dentro e fora de seu partido, e desgaste com a sociedade. Em entrevista concedida hoje (4) à RBA e à TVT, ele demonstrou impaciência com questões que considera menores no cotidiano paulistano e sua persistência – obstinação, quase mania? – com aquilo que entende como fundamental.
“Infelizmente, o debate público está muito contaminado pela mesquinharia, pela falta de visão de longo prazo e pela falta de grandeza de horizonte que São Paulo sempre teve”, afirmou, em um tema ao qual retornou várias vezes durante os pouco mais de 50 minutos de conversa no gabinete da prefeitura, no centro da capital.
Para quem espera pequenos ajustes capazes de melhorar brevemente a vida, Haddad responde que não dará um “banho de loja” na cidade simplesmente para agradar aos cidadãos sem promover transformações estruturais. “Eu não fui eleito para deixar as coisas como estavam. Independentemente do desgaste que todo prefeito mudancista passa, eu assumi essa missão”, justifica.
Ao comentar a criação da Controladoria Geral do Município, o prefeito segue a mesma linha de raciocínio: “Nós preferimos o caminho mais difícil”, argumenta, explicando que o órgão cumpre um papel fundamental ao ir atrás da empresa corruptora, sem deixar que o problema termine no afastamento do servidor público envolvido no desvio. “Nós estamos peitando os grandes.”
Na conversa com Rodrigo Gomes, Gisele Brito e João Peres, da RBA, e com Márcia Telles, da TVT, Haddad respondeu ainda sobre a renegociação da dívida com a União, fundamental para liberar novos recursos, sobre a criação de instrumentos de participação democrática direta e sobre a política de comunicação da gestão municipal.
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