domingo, 23 de junho de 2013

Oito dicas para você não pagar mico em tempos de Manifestações


1- Não compartilhe o vídeo dos atores da Globo contra Belo Monte. Esse vídeo de 2011 está cheio de informações falsas. Inclusive alguns atores que gravaram o vídeo se arrependeram depois de descobrir que o que eles disseram não era bem assim.


2- Não diga que foram gastos 30 bilhões em estádios. Na verdade, foram gastos 7 bilhões.Desses 7 bilhões, grande parte é emprestado pelo governo federal, mas a maior fatia será paga pela iniciativa privada - que vão explorar os estádios-. Os outros 23 bilhões foram investimentos em infraestrutura, transporte e aeroportos. Inclusive, o investimento em transporte é uma das reivindicações dos protestos.

3- Nunca peça  para  governo gastar com saúde o mesmo que se gastou com estádio de futebol. Nos 7 anos de preparação para a Copa, foram gastos aproximadamente 7 bilhões com estádios. Neste mesmo período, foram gastos mais de 500 bilhões com saúde. Então se você fizer isso, na prática você está pedindo pra reduzir consideravelmente os gastos com saúde. Gastos com saúde nunca são demais. Então cuidado pra não pedir a coisa errada.

4- Não peça para  presidente  garantir que algum político seja preso. Isso é papel do poder Judiciário. O manifesto deve ser endereçado a este poder.

5- Não peça para presidente  impedir a votação de uma lei ou PEC. Isso é prerrogativa do Congresso. O manifesto deve ser endereçado aos parlamentares.

6- Não peça para presidente  cassar o mandato de algum deputado ou senador. Isso é papel das casas legislativas. Está escrito no artigo 55 da Constituição Federal.

7- Nunca peça pra fechar o Congresso e acabar com os partidos. O último presidente que fez isso foi um Marechal. Tal ato aconteceu em 1968 e foi nada menos do que o temido AI-5 da ditadura.

8- Não compartilhe aquelas informações falsas sobre o auxílio reclusão. O auxílio reclusão é um benefício pago à família do detento que contribuiu com o INSS, logo ele está recebendo um valor pelo qual já pagou anteriormente. O detento deve ser punido, não sua família. - Por Sidney Braga

Por que médicos estrangeiros?

Brasileiros só preencheram 3.800 vagas de 13 mil abertas.

Dos 13 mil médicos solicitados por prefeituras para atuar em áreas carentes, peloPrograma de Valorização da Atenção Básica (Provab), 4.392 se inscreveram, e 3.800 assinaram contrato.

O número equivale a 29% das vagas abertas. Dos 2.856 municípios inscritos no programa, 1.291 receberam médicos do programa e para outros 1.581 municípios nenhum médico quis ir.

O Provab é uma tentativa de levar médicos para as áreas carentes do país.

Para não deixar a população destas áreas sem médicos, é que o Brasil precisa contratar médicos estrangeiros temporários, já que as vagas oferecidas para os brasileiros não foram preenchidas.

Equipamentos

Paralelamente à atração de médicos,há o investimento na infraestrutura. R$ 1,6 bilhão de créditos estão disponibilizados às prefeituras para reforma, ampliação e construção de UBS (Unidades Básicas de Saúde).

O déficit por região

Na Região Norte, 66% dos municípios que pediram médicos pelo Provab não atraíram sequer um.

No Centro-Oeste, 64% dos municípios não atraíram sequer um médico pelo Provab.

No Sul, 74% dos municípios não conseguiram atrair sequer um médico.

No Nordeste, 41% dos municípios não atraíram nenhum médico.

No Sudeste, 54% dos municípios não conseguiram atrair sequer um médico.

Em todo o Brasil, 55%dos municípios que solicitaram médicos não conseguiram sequer um. Dos 2.867 municípios que pediram profissionais pelo Provab, 1.581 municípios não atraíram nenhum.

(Informações do Ministério da Saúde)

MAIS SOBRE A PEC 37 - Parece que o buraco é mais embaixo!!! do www.247brasil.com

PEC 37!!! PRÓS E CONTRAS - do site do Milton Neves

PEC 37: Aqui três opiniões de delegados de polícia e de promotor público

Confira abaixo:

Delegados dizem sim e anuem por encaminhamento de texto alternativo à PEC 37. Por Dr. Edison Remigio de Santi

A Associação de Delegados de Polícia do Brasil entregou anteontem (19) pela manhã, um comunicado oficial ao presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, e ao Ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, manifestando a posição da categoria sobre texto alternativo à PEC 37 discutida em grupo de trabalho composto por membros do Ministério Público e das Polícias Judiciárias (Civil e Federal), além de parlamentares e representante do próprio Ministério da Justiça.